Vem de um momento subjetivo, vem da alegria
inconstante, vem da tristeza berrante.
Vem como música, vem como vivencia sonora. Vem
como fragmentos universais de momentos estáticos. Vem como flash da consciência.
Vem do passado que queremos reafirmar, um passado
marcado, um passado subjetivo, um passado de vivencia.
Vem do fluxo de luz, que toma conta do nosso
corpo, por um segundo, neste segundo perde-se o sono, ativa-se a memoria celular,
o saudosismo esta presente; e é dele que faço a minha semente.
A semente da inspiração é cultivada pela vida,
sobrevive às tormentas e cresce em segundos, fica madura, florida e com
espinhos.
É cultivando a semente da inspiração que
vivenciamos o saudosismo, é vivenciando que podemos ir além, livrando nossa consciência
das amarras do passado.
A inspiração.
Vem da melodia lírica, vem do flamenco, vem da
voz de Vinicius, vem da interpretação de Ney Matogrosso, vem na cena undergrunde,
vem de David Bowie, vem da voz de Conchas Buika.
A inspiração vem de pequenas descobertas de pequenos aprendizados. Vem do
presente e do passado, vem como melodia que brota na consciência.
And Allen
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