Como é a descoberta de um transgênero? Quais as questões existências dessa pessoa? Como é vivenciar algo,
que a sociedade civil finge não ver? Como é sua consciência? Como é sua busca?
Como é lidar diariamente com o desrespeito? Com a falta de informação e a hipocrisia?
Por que estamos em busca do
totalitarismo depois de tantas guerras? Por que não enxergamos a beleza? Por
que fingimos que os conflitos da humanidade estão nos folhetins?
Como ficamos tão desumanos?
Porque categorizar em vez de somar? Porque não levantamos mais questões em vez
de achar as respostas? Por que precisamos sempre entender o final do filme? Porque
precisamos ver para crer? Aonde esta nossa fé?
Levantando
estas questões lembrei-me do filosofo alemão Friedrich Nietzsche, que disse:
"A cultura precisa do subterrâneo cruel, ela é o belo fim do terrível.
A relação necessária entre campo de batalha e obra de arte revela a verdade
sobre a cultura... A cultura não precisa apenas da crueldade da guerra, mas,
outra crueldade é uma de suas premissas, nomeada claramente: Escravidão... Toda
cultura elevada precisa de uma classe de homens para explorar, para fazer o trabalho.
Uma classe de escravos... A arte nos tempos modernos será ameaçada por um duplo
perigo: Ela pode sucumbir na revolução social, ou perder sua dignidade ao
adaptar-se à utilidade social. Ou é devorada pelo social, ou se adapta a ele e
degenera, tornando-se engajamento. De um jeito ou de outro, virão maus tempos
para as Musas."
Nietzsche,
Biografia de uma tragédia.
Não vou interferir
no aspecto social te propondo respostas, usarei a arte das grandes tragédias gregas, não vou te mostrar
respostas, não vou criar criaturas
reais, sim, vou fantasiar e levar você para dentro do universo TRANS(lúdico).
NAMASTÊ.
And Allen
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