quinta-feira, 22 de agosto de 2013

LEVANTANDO QUESTÕES



 Como é a descoberta de um transgênero? Quais as questões existências dessa pessoa? Como é vivenciar algo, que a sociedade civil finge não ver? Como é sua consciência? Como é sua busca? Como é lidar diariamente com o desrespeito? Com a falta de informação e a hipocrisia? 

Por que estamos em busca do totalitarismo depois de tantas guerras? Por que não enxergamos a beleza? Por que fingimos que os conflitos da humanidade estão nos folhetins? 

                Como ficamos tão desumanos? Porque categorizar em vez de somar? Porque não levantamos mais questões em vez de achar as respostas? Por que precisamos sempre entender o final do filme? Porque precisamos ver para crer? Aonde esta nossa fé?

                Levantando estas questões lembrei-me do filosofo alemão Friedrich Nietzsche, que disse: 

"A cultura precisa do subterrâneo cruel, ela é o belo fim do terrível. A relação necessária entre campo de batalha e obra de arte revela a verdade sobre a cultura... A cultura não precisa apenas da crueldade da guerra, mas, outra crueldade é uma de suas premissas, nomeada claramente: Escravidão... Toda cultura elevada precisa de uma classe de homens para explorar, para fazer o trabalho. Uma classe de escravos... A arte nos tempos modernos será ameaçada por um duplo perigo: Ela pode sucumbir na revolução social, ou perder sua dignidade ao adaptar-se à utilidade social. Ou é devorada pelo social, ou se adapta a ele e degenera, tornando-se engajamento. De um jeito ou de outro, virão maus tempos para as Musas."

                Nietzsche, Biografia de uma tragédia.

                Não vou interferir no aspecto social te propondo respostas, usarei a arte das grandes tragédias gregas, não vou te mostrar respostas,  não vou criar criaturas reais, sim, vou fantasiar e levar você para dentro do universo TRANS(lúdico).

NAMASTÊ.


And Allen

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